Em 1992, criei o personagem “O Arqueólogo” para estrelar um jogo pedagógico de tabuleiro. A partir de então, busquei desenvolver quadrinhos com ele e sua turma. O Arqueólogo é um personagem tipicamente brasileiro, que busca suas descobertas na Amazônia, onde conhece a tribo Ubirajara e seu grande amigo, Tabajara, um índio que tem um tino empreendedor! Ambos protagonizaram o gibi educativo “O Arqueólogo e a Mata Ciliar”, escrito em parceria com Elizabete Fátima de Assis Lago e publicado em 1998 pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, com tiragens que ultrapassaram os 50 mil exemplares.

Por anos, as tiras cômicas do Arqueólogo e sua turma circularam em jornais de todo o país, junto com uma seção de passatempos. Eles também foram os personagens principais do meu site de jogos educacionais, o Infantilícia (que depois se tornou o Divertilícia).

Em 1991, o jogo didático de tabuleiro "Investigações Federais - o caso das frases perdidas" trouxe o meu personagem Roy Robins para a educação. Roy é um detetive da cidade de Ratown que precisa desvendar o mistério de frases perdidas para solucionar um caso de roubo de um livro raro. Com isso, as crianças aprendiam sobre regras gramaticais. 

Em 1994, as tiras das Investigações Federais começaram a circular em jornais do país, tendo sua primeira publicação no Jornal Olho Vivo de Guarulhos. Essa foi a primeira tira que publiquei em um jornal (agradeço ao amigo Valdir Carleto), Na época, a tira saiu com o nome de Roy.

A educação sempre esteve presente em minha arte. Por isso, empresas conceituadas me procuraram para criar gibis educacionais que tinham os mais variados propósitos (treinamentos, assuntos educacionais como trânsito, prevenção da dengue, divulgação de novas técnicas e metodologias, planos de previdência e muitos outros). Empresas como São Paulo Alpargatas, Unilever do Brasil, Prefeitura de Bertioga e outras.